Qual o core business da Crossjoin?
Somos uma empresa portuguesa de referência em consultoria dedicada à performance e otimização de sistemas informação, implementando o que chamamos, no contexto de IT Stack Optimization: Perform to Perfection. Ao abraçar desafios complexos em todo o mundo, ao longo de 10 anos, a Crossjoin criou um portfólio de soluções de IT ágeis e totalmente versáteis para as solicitações mais exigentes: Otimização de Sistemas de Informação (Performance): Monitorização, Desenvolvimento, Infraestrutura e Competence Center.
Apostamos na investigação e desenvolvimento de novos serviços e produtos com o objetivo de apresentar os melhores resultados ao negócio dos nossos clientes.
A Crossjoin têm uma imagem distinta das outras empresas de TI. Porquê a associação à arte marcial Kendo?
A metodologia da Crossjoin abraça o espírito Kendo (Can do), uma filosofia que procura incessantemente a perfeição teórica e prática. O culto desta disciplina torna-se parte do ADN de cada novo membro das nossas equipas. Os Kenshis (Praticantes de Kendo) são altamente precisos, calculistas e velozes nas investidas que fazem. A Crossjoin posiciona-se como sendo uma empresa que desde o assessment à execução de qualquer projeto desempenha os objetivos propostos com total compromisso e celeridade e profissionalismo.
Com tantas soluções de APM (Application Performance Management) no mercado, porque resolveram desenvolver o X-Viewer?
O X-Viewer não é de todo uma ferramenta nova no mercado. O desenvolvimento do conceito, que atualmente é o X-Viewer, começou com a visão dos fundadores da Crossjoin ainda enquanto consultores de performance desempenhando as suas missões nos clientes, ainda muito antes da Crossjoin ser fundada. Existem de facto muitas soluções de APM no mercado, muito boas, mas também muito dedicadas a serem apenas isso mesmo, soluções de APM. O X-Viewer foi concebido para que, além do típico APM, se pudesse facilmente integrar grandes volumes de informação operacional e de negócio (Big Data), apoiar os nossos consultores de performance no seu dia a dia a avaliar e investigar rapidamente os problemas de performance dos nossos clientes e executar auditorias aprofundadas e detalhadas de todo o universo aplicacional e de sistemas de informação, necessárias para identificar falhas e pontos de melhoria, pelo qual consideramos que a designação de APM não é a mais correta para o produto.
Com este tipo de funcionalidade conseguimos que o X-Viewer seja útil não só aos utilizadores mais técnicos que garantem o funcionamento dos sistemas de informação e apoiá-los a no processo de análise e determinação de problemas, denominado por Root Cause Analysis (RCA), mas também a quem gere um negócio que depende de um conjunto de sistemas de informação estar a trabalhar de acordo com uma especificação não-técnica. De facto, atravessamos um pouco a linha do APM para o que é normalmente designado por “Analytics” atualmente, fornecendo ambos num ambiente unificado, sempre focado no mundo da performance. Tendo a Crossjoin uma fundação muito forte na análise de performance, toda a conceção e evolução do X-Viewer é continuamente apoiada por todo o conhecimento adquirido pelos nossos consultores durante as suas missões de análise de performance.
Pode dar um exemplo onde a singularidade do X-Viewer foi aplicada?
Certamente. Um dos maiores operadores de telecomunicações da Bélgica utiliza o X-Viewer não só para monitorizar os seus sistemas, mas também para, muito facilmente, poder dar uma visão a quem gere o negócio de consumo de tráfego de voz e internet. Deste modo, com a mesma plataforma, evitando redundância de sistemas que coletam os dados necessários para fazer este tipo de relatórios, é possível satisfazer tanto os utilizadores técnicos que precisam de saber detalhes como “a base de dados está operacional?” ou “qual a velocidade de escrita em disco do servidor X?” como os utilizadores de negócio que precisam retirar métricas relativas a, por exemplo: “Como está o consumo de tráfego em relação ao mês passado?” ou “As falhas de processamento de tráfego aumentaram ou diminuíram com os novos lançamentos da plataforma?” e assim aferir a performance dos processos críticos de negócio.
Como se posiciona o X-Viewer na oferta da Crossjoin?
Na Crossjoin o X-Viewer é comercializado segundo vários modelos. Internamente, todos os nossos consultores usam ativamente o X-Viewer, e qualquer contrato de serviços da Crossjoin inclui a utilização sem custos adicionais do X-Viewer para o âmbito do contrato para os colaboradores da Crossjoin. Acreditamos que este posicionamento é muito diferenciador.
Como produto, utilizamos o modelo de subscrição flexível, ajustável às necessidades dos nossos clientes, no qual não é limitado o número de utilizadores nem o hardware no qual é instalado.
Quais os planos para o futuro?
Estamos neste momento a desenvolver o que chamamos a versão 3 do X-Viewer, que colmata alguns gaps tecnológicos que a ferramenta tem atualmente e que vai potenciar o investimento que temos feito em investigação da aplicação do Machine Learning na automação da detecção de problemas. Vamos também, em breve, suportar a análise de performance em real-time com a introdução de um novo suporte tecnológico para a captura e armazenamento de dados.
Vamos continuar com um investimento forte na ferramenta visto que também potencia todo o negócio de serviços de análise de performance da Crossjoin, o que é bastante diferenciador no mercado. No Web Summit poderão ver uma apresentação sobre a ferramenta, o roadmap e um pequeno desvendar dos novos conceitos da versão 3 às 11h e 15h do dia 7 de Novembro.
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